Um Momento de Reflexão por STP - Um espaço ao dispor de todos os amigos de STP

sábado, maio 06, 2006

Amargurada Realidade...

Nós, os santomenses passamos a vida a representar no palco. E, STP é que vai ficando para o Satanás. Nunca é possível falar ou contactar com um ministro, director ou outro qualquer responsável político/administrativo em STP. Estão sempre ocupados, todos os dias e em todas as horas em reuniões. E o resultado conhecemos – STP: o antro. Somos todos actores, gostamos de exibir – parece ser a única coisa que nós os sãotomenses sabemos bem fazer. Para nós bastam três ingredientes fundamentais: uma plateia interessada, um palco e o ambiente. Em 2006/03/22, às 10h59m, recebi uma mensagem electrónica do meu amigo G. Seibert, solicitando a possibilidade de uma dada personalidade participar (ao pedido desta personalidade) num dito Fórum dos Quadros em Portugal – Educação e Desenvolvimento que se realizou em 23/03/2006 na Universidade do Minho em Braga. Porquanto esta personalidade estava interessada em construir “mais uma Universidade em S. Tomé”. Confesso que fiquei espantado.
Desconhecia a existência de quadros e tantos assim de STP em Portugal e no Distrito de Braga. Sei sim que em Braga há alguns estudantes de STP, como há em Lisboa, Porto, Coimbra e mais. Não sei se o organizador do tal encontro entendeu que ser-se estudante é ser-se quadro. Não percebi a razão pela qual o dito encontro de quadros de STP em Portugal se realizou em Braga. Não entendi na altura a razão pela qual a Embaixada de STP em Lisboa patrocinou o referido encontro. Como muita intrujice que se passa em STP, não estou esclarecido, e parece que muitos mais sãotomenses em Portugal também não ficaram esclarecidos sobre o motivo do segredo do tal fórum. Das informações que tentei colher junto a muitos compatriotas ninguém sabia. Todos com que contactei desconheciam a realização do tal espectáculo. Aproveito a oportunidade para informar os realizadores do referido espectáculo e a outros que queiram encenar coisa semelhante que quer queiram ou não, quer se goste, quer não, a maioria de quadros de STP em Portugal reside em Lisboa e trabalha. Não são vadios, não fazem de conta que trabalham, e não passam a vida a viajar com o dinheiro do Estado, ou com e em nome do Estado de STP.

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