Um Momento de Reflexão por STP - Um espaço ao dispor de todos os amigos de STP

segunda-feira, junho 05, 2006

ELEIÇÕES OU CRIAÇÃO DE PARASITAS URBANOS? (PARTE II)

É esta a razão da minha a implacável vontade de liberdade herdada de gerações de nossos anciãos. É a honra de fazer valer os nossos valores de um povo. Um povo com vontade de vencer faz e obriga-me ainda com mais braveza e ferocidade. Porque é decisivo um outro estilo de dirigentes, a começar pela Presidência da República. Tudo isso, para que não haja “ditadura, mais fome do que na era colonial e um poucochinho de massacre ao povo de STP, fomentação da bufaria nos serviços, a indisciplina, a crise de autoridade, deixar andar e promulgação de injustiça salarial, como forma de...”. A experiência vivenciada por todos nós demonstra que aqueles que quiseram reformar a sociedade mecanicamente culminaram em resultados lamentáveis como em todos os países comunistas.

Vejam o que aconteceu na República Democrática de Congo ex-Zaire de Mobuto e agora em Timor Loro Sae. Aqueles que quiseram mudar reformando os indivíduos, estabeleceram-se com belas vidas individuais como é o caso de Fradique de Menezes (quer ser dono do petróleo de STP) mas nada atingiram sob o ponto de vista da sociedade. Ao decidir escrever este artigo lembrei-me de duas coisas: a primeira - estão aí as eleições autárquica e presidencial; a segunda coisa que me veio de imediato à mente é o princípio de Dilbert: “os trabalhadores mais incapazes são sistematicamente transferidos para o lugar onde podem fazer menos estragos”. Não foi por um mero acaso que estas duas coisas sobrevoaram a minha cabeça. É que de facto em STP o princípio de Dilbert que tem sido destaque ao longo destes tenebrosos anos. Dança de presidentes, dos ministros, dos directores, etc., . Em STP o poder tem estado sempre sobre alçada dos mesmos e o resultado está à vista.

Lembro-me que há pessoas, pessoas? indivíduos que já passaram por todos os possíveis ministérios e direcções que se pode inventar num país (?) e o resultado desta manifestação do princípio de Dilbert vemos todos. Embora para alguns ditos dirigentes políticos, que não são mais que parasitas urbanos, bebendo e comendo migalhas de Fradique possam parecer contribuir para a sua mudança, continuam sendo escravos silenciosos. Como Homem, como um dos são-tomenses entre muitos espoliados (é quasi normal em África) rogo aos partidos políticos todos para agirem, já e agora, desfavorável a Fradique de Menezes que deu prova de totalitário e entre outras que é. Há que encontrar um sãotomense capaz de assumir a direcção da luta contra o subdesenvolvimento em STP de modo a criar-se uma nova classe política, para salvar a nossa pátria, para lavar a nossa cara, para que amanhã a nova geração possa viver melhor. Que alguns ditos dirigentes de diferentes partidos deixem de mau hábito de procurar micas de Fradique levando consequentemente STP a miséria. Que deixem de daltonismo e/ou autismo político porque a causa colectiva é nobre – porque Somos Sãotomenses!

Google