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quinta-feira, junho 22, 2006

Talvez haja uma alternativa, uma esperança.....


O líder da Aliança Democrática Independente (ADI), Patrice Trovoada, disse que vai candidatar- se às eleições presidenciais são-tomenses de 30 de Julho, indicando que faltam apenas "alguns acertos" entre as "várias forças políticas" apoiantes.

O filho do ex-presidente são-tomense Miguel Trovoada, afirmou que a sua candidatura é "uma hipótese forte que está a caminhar para a realidade", acrescentando que o anúncio oficial deverá ser feito "ainda esta semana".

Patrice Trovoada disse ainda que são precisos apenas "mais alguns acertos", dado que é apoiado por várias forças políticas "que foram rivais durante décadas". Entre essas forças estão o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social-Democrata (MLSPT-PSD), ex-partido único e agora o principal partido da oposição depois da derrota nas legislativas de 26 de Março último, a coligação Uê-Kedadji e a União dos Democratas para a Cidadania e Desenvolvimento (UDD).

Segundo Patrice Trovoada, este apoio é "inédito" no país e as discussões "estão avançadas" para se "chegar a um acordo".

Depois do anúncio formal, Patrice Trovoada torna-se no segundo candidato às presidenciais de 30 de Julho depois do actual Presidente, Fradique de Menezes, ter formalizado sábado a sua recandidatura através de uma carta aberta à população são-tomense.

"Escrevo-lhe directamente para lhe anunciar em primeira-mão que decidi voltar a candidatar-me a Presidente da República e, peço- lhe de novo apoio", escreveu Fradique de Menezes.

Menezes é apoiado pela coligação Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido da Convergência Democrática (MDFM-PCD), que venceu com maioria simples as eleições legislativas de Março passado.

Patrice Trovoada foi ministro dos Negócios Estrangeiros (2001- 2002), mas demitiu-se do cargo por divergências com Fradique de Menezes, candidato que havia apoiado nas eleições de 2001, mas que considerou depois "um erro de 'casting'".

Fradique ainda nomeou Trovoada seu conselheiro especial para as questões do petróleo, mas acabou por demiti-lo em Maio de 2005, depois de este ter admitido publicamente "alguns erros" no processo de negociações para a exploração petrolífera. Nas eleições presidenciais de 2001, Fradique de Menezes foi eleito à primeira volta com 54,36 por cento dos votos, derrotando o ex-presidente Manuel Pinto da Costa, que obteve 39,39 por cento.
(in Notícias Lusófonas)

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