Um Momento de Reflexão por STP - Um espaço ao dispor de todos os amigos de STP

domingo, dezembro 03, 2006

Assunto: Tempo de avaliar o governo

Ao Exmo Senhor Presidente da República, Fradique Bandeira Melo de Menezes


Antecipadamente, fica exarado não só para o público, mas como enunciação genuína, o meu propósito de Natal Alegre e muita Saúde para si no ano que aí se nos aproxima. Como cidadão sãotomense, não comungo, sou divergente e discordante com o estilo de direcção e de gestão imposto em STP há 15 anos. Todavia, tenho por sujeição moral, autenticar que somos para além de pessoas, somos sãotomenses. Logo, fica o meu desígnio empenhado para que tenha saúde na condução de satisfação reservada a STP.

Findos 100 dias do actual governo, sentença ser bom preceito diligenciar enxergá-lo. Não há fundamentos nenhuns de contentamento. Este governo como era previsto, revela inaptidão, inabilidade, improficiência e indestreza totais na prestação indispensável para o progresso de circunstanciais de vida e de defesa dos valores que nos fazem ser pessoas – sãotomenses. Desde a sua composição ficou resplandecente que os ocupantes da maioria dos assentos governamentais não reúnem requisitos que sugerissem idoneidade para realização das suas obrigações. O que se tem visto são teatros de alguns ministros e nada mais. Alias Sr. Presidente, nós, os sãotomenses o que mais sabemos fazer é o cenário. Basta-nos um palco. Veja como o governo lidou com as questões dos resíduos (ainda não esclarecidos), perdão de dívida, dança de directores, cidade saudável, requalificação e outros.

Sei Sr. Presidente, que V.Excia sabe, como disse-me um compatriota nosso, que passo a citar sem o seu consentimento: “…ora acontece que não se ouve ninguém, "só eu é que conto", "só eu é que sei", "só eu sou esperto" … mas acredita que a lógica dessa gente é a de "os cães ladram... e a carruagem passa"...”. Este racciocinio Sr. Presidente é do século findo. Quando existia a chamada guerra-fria. Pois é Sr. Presidente, é esta a lógica que tornou metodologia do seu e de diferentes governos de STP. Já agora Sr. Presidente, este raciocínio senil dos demais políticos parece ter chegado também a alguns deputados. E, como V. Excia compreende, pensar desse modo não pode ser de quem ocupa funções públicas e políticas no tempo actual. Os ministros, directores e outros não estão aí para gerir e dirigir destinos das suas casas. Estão a conduzir e administrar destinos de uma nação que pertence a humanidade. E, se não têm perfil para o efeito devem ser de imediato demitidos. Como Estado de Direito democrático, é isto que se espera de si com o término deste ano Sr. Presidente. V.Excia deu um grande exemplo com a nomeação de três personalidades com estrutura mental de qualidade e vivência política e também académica merecedoras para o Conselho de Estado. Peço mais –, incite os partidos a o fazerem para o bem dos sãotomenses. Demita com urgência para salvar o país, os inaptos que indignamente arrebatam funções que hoje são inaceitáveis com o novo modelo de desenvolvimento.

Sr. Presidente da República, atrevo-me a sugerir que faça uma visita sem aviso prévio e encenação dos seguranças ao nosso hospital central, escolas e luchans em tempo de não campanha. Vossa Excelência contudo correrá um risco, ou o ministro está em viagem assim como directores e chefes ou pura e simplesmente não estão. Reveja o quanto sofre os sãotomenses, a qualidade de ensino, saúde e outros que se oferece, não obstante ao alastramento da doença projectite no país – método de sacar uns dólares e euros. Pergunte aos ministros, directores, chefes políticos o que fizeram e o que vão fazer para alterar esta calamidade. Não se pode ocupar funções públicas de responsabilidade só porque se pertence ao partido do/no poder. É um crime que lesa a pátria. Não se pode aceitar que os ministros e seus directores fartem de se passear pelo mundo quando há cidadãos que morrem por falta de cuidados, ou melhor, por falta de alimentação indirectamente. Já se contabilizou o gasto de cada um destes dirigentes durante o ano? Não se pode permitir que na hora de se produzir se vejam técnicos nas ruas a resolverem os seus problemas pessoais e são pagos pelo Estado.

Sr. Presidente Fradique de Menezes, é apetecível que elucide aos ministros, aos dirigentes que, há cerca de 15 anos que se mudou o paradigma de se dirigir um país, que se mudou o modelo de se fazer política. Hoje, têm que ser os melhores quadros a ocuparem funções públicas como por exemplo, ser-se ministro, director e outros. Não pode ser pessoas mal formadas, com títulos de doutores de escolas ou Universidades duvidosas ou que nunca por lá estiveram sentados na carteira a procura do saber e da sabedoria. Não pode ser pessoas com uns diplomas comprados através de métodos de correspondência conhecidos por todos. As pessoas não podem ocupar funções só porque pertencem a um determinado partido. Este modelo anacrónico atravanca em qualquer parte do mundo o desenvolvimento, promove corrupção e arrasta o país a miserabilismo arrogante. Essa lógica de mentiras, doutores por correspondência e porque usam uns factos da nova ordem estupidológica criam incredibilidade nacional e internacional. Como a própria vida, tudo tem um limite e parece que chega STP continuar a ser orientado por linhagens que não reúnem condições para o fazer, porque é mais importante o país e porque Somos Sãotomenses.

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