Um Momento de Reflexão por STP - Um espaço ao dispor de todos os amigos de STP

sábado, fevereiro 24, 2007

Esquisito! Estado de Expedientes ou Expeditas do Estado?

É mesmo verdade! Devido à rapidez e diferentes meios de circulação da informação, o mundo mudou e muito! Como uma das consequências, o mundo não é algo particular e muito menos privado, é público! STP não é de um grupelho cujo expediente é a sua única função. Não deixa de ser invulgar que, o estado de STP faz de conta que age, ou melhor reage, só após os ultimatos de instituições estrangeiras e/ou internacionais! Há cerca de uma década que se tem falado de existências de navios e também de aviões suspeitos que circulam por este mundo fora com bandeira de STP. Ninguém ouviu, nenhum governo, deputado ou dirigente partidário deu atenção às reclamações dos sãotomenses e também da imprensa internacional. Após a advertência do Instituto Marítimo Internacional (IMI), mais uma vez, é o ministro das obras expeditas que vem à praça pública tentar dar explicações ao ininteligível. Só após o ultimato do IMI é que o governo de STP concertou e entendeu entregar a Assembleia Nacional para aprovação na generalidade, de um projecto de lei/base da segurança/prevenção marítima.

Quando será regulamentada? Receio que a Assembleia não aprove por aprovar. São necessárias explicações: quem recebe..., o quê..., de quem..., para que estes navios e aviões circulem com bandeira nacional? E, os anexos relacionados com esta questão também merecem explicações!... STP é um país em que tudo é possível no sentido literal e absoluto de asserção. Até a compra de fardamento para as hospedeiras da companhia de aviação nacional STP-AIRWAYS é feita a moda candonga em Lisboa, apesar de STP ter em Lisboa uma embaixada e os também os chamados Adidos Culturais – mais uma que começa mal. O mar está a fazer o seu papel em plena baía de Ana Chaves! Todos constroem habitações em todo lado a seu bel prazer com qualquer tipo de material, cortam-se as madeiras em todo o lado e o ministro das obras expeditas fala de cidade saudável em vez de ordenamento e requalificação do território. Em STP quando se levanta o auscultador do telefone fixo, explorada pela CST, SARL, empresa mista em que o Grupo Portugal Telecom detém 51%, ouvem-se em bom som, músicas e vozes que, segundo se diz, trata-se da rádio “Voz de América”.


A questão que se sugere colocar ao Grupo PT que detém 51% é que, se esse desconforme acontecimento sucedesse em Portugal, o que faria? E porque não o faz em STP? E a CST, qual afinal de contas a explicação que dá aos nacionais por esta estranha ocorrência? E o que fez o governo para por termo a este abuso? A dita “Voz de América” ocupa um grande espaço físico e marítimo do território nacional. Apesar de em STP já existirem nacionais muçulmanos, nunca se ouviu falar de sãotomenses simpatizantes de Al Queada; mas, estes não têm acesso ao local da tal “Voz de América” senão a uns poucos funcionários. A dita “Voz de América” pertence aos EUA, o país a quem, alguém entendeu entregar sem que o assunto fosse discutido e aprovado na Assembleia. A defesa do nosso espaço marítimo e aéreo é uma questão de soberania! Quem recebe..., o quê..., de quem..., para que estes destrambelhos aconteçam nas nossas barbas e os políticos, estes fazem de contas que não vêem? Porque razão os deputados não se pronunciam sobre estas questões? Porque razão a comunicação social nacional não questiona esses factos? Espera-se também algum ultimato? Desta vez, de quem será?
Porque, Somos Sãotomenses!


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