Um Momento de Reflexão por STP - Um espaço ao dispor de todos os amigos de STP

quarta-feira, janeiro 16, 2008

AMIGO AGOSTINHO RITA: O QUE É QUE UMA COISA TEM A VER COM A OUTRA?!

Este é um tipo daquelas questões que são colocadas por aqueles de nós, que, apesar de tudo, ainda vemos o mundo através do paradigma aristotélico. Isto é, em duas dimensões. Ou seja, não obstante a dados empíricos, ou se quiser, indicadores experimentais de neurociências teimámos em cometer o erro de Decartes (António Damásio, 1994). Segundo este investigador, a mente é o fruto do cérebro contrapondo o dualismo cartesiano no qual a alma (razão pura) é independente do corpo e das emoções, e não ocupa lugar no espaço. A democracia tem dessas beldades embora que, muitas vezes, teoricamente –; o contraditório. Somente, não percebi se o contraditório está no modelo ou no paradigma. Entretanto, o modelo introduzido no país após ou com a cognominada Primeira República é o de embrutecimento e da decadência do país. Quer dizer, o país entrou naquilo a que se pode interpretar de dilema do prisioneiro (um arranjo especial de recompensas numa situação dual em que cada indivíduo tem de escolher entre duas alternativas sem saber a escolha do outro. A estrutura de recompensa é organizada de tal maneira que a melhor estratégia para cada um deles depende de confiar ou não no outro. Se a confiança for possível a recompensa será consideravelmente mais alta do que se aquela não existir). Por esse motivo sou convocado pela minha consciência e pela paixão por terra que me viu nascer (STP) a sobressaltar com cenários que mais parecem “dor do cotovelo” do que propriamente o interesse nacional. Corro, mas assumo, o risco de entrar em domínios – quiçá impróprios, porém, declaro que tenho muito boas relações com Dr. Agostinho Rita, nunca fui cliente do chamado Banco Comercial do Equador, não pertenci ao referido Banco, nem de facto sei do ponto de vista oficial o que tivera aí acontecido. Aliás, não é tradição em STP, o Estado prestar informações precisas aos cidadãos como lhe compete e convém. Porque parece ser entendimento do Estado de STP estar acima dos seus cidadãos e comportar-se como detentor das verdades (estamos a falar de um Estado com postura autoritária). Com base nessa premissa simplista, tenho que questionar, quem estaria em condições de isenção, competência, política ou outra, dentro da escória da politiquice nacional de ser governador do Banco Central de STP? Talvez para bem do país e para facilitar, Agostinho Rita faria uma lista de demissão de alguns membros do governo de Fradique de Menezes e de Tomé Vera Cruz que começaria por Sr. Delfim Neves. Contrário, Agostinho Rita colocar-se-ia ao nível destes incompetentes, teria imensas dificuldades em lidar com o governo, porque significado número de governantes não entenderia a sua linguagem e criaria situações de impossibilidade e incompatibilidade governativa. Daí que, não se é capaz de compreender os critérios utilizados pelos que não querem Agostinho Rita como governador do Banco Central. Mas, em contrapartida, apoiam mesmo que implicitamente, membros do governo como por exemplo, Delfim Neves. A minha condição de permanente dúvida sugere-me que muitos de nós somos embarcados pelo efeito de primazia (na formação de impressão sobre outra pessoa, é o fenómeno em que as primeiras impressões têm mais peso do que os atributos que se notam mais tarde). Apesar de merecedor de criticas, pois está-se em democracia, parece que Agostinho Rita criou/fez algo em STP sem o apoio real do Estado que poderia salvar a nação sãotomense –; o saber. O governo de Tomé Vera Cruz, cego guia de cegos, é repleto de parasitas urbanos, cuja finalidade é escapulir-se levando o país a ruína. Outrossim, Tomé Vera Cruz por sua débil capacidade de governante, secundado pelo imobilismo do seu MDFM moribundo, não é capaz de descortinar que está a ser literalmente comido por um PCD experiente em malabarismos político. Nas chamadas eleições presidências este desconforto latente nos militantes do MDFM (Movimento De Fradique de Menezes) será explícito a Fradique de Menezes, dono do MDFM, logo veremos. Porque Somos Sãotomenses!

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