Um Momento de Reflexão por STP - Um espaço ao dispor de todos os amigos de STP

domingo, fevereiro 10, 2008

Golpe de Estado a Fradiquismo: P. Trovoada e Fradique aos “Beijos”?

Não é mero acidente. Trata-se do real desconforto de Fradique de Menezes, ao tentar passar a ideia de que existe uma conspiração dos nacionais que se encontram no estrangeiro por sua ordinária e estupidez política autoritária/ prepotente/totalitária e, dos outros presidentes que lhe antecederam. Conspiração inventada por ele, fruto da sua verborreica destravada e dos seus capangas seguidistas. Nacionais que estes insensatos chamam da diáspora, para destruir aquilo que só ele com os seus vêem como progresso para STP. Também não, não se trata de um genuíno acidente essa recente proximidade exagerada entre Fradique e P. Trovada. Não é a mudança constitucional que provoca, promove ou facilita o progresso do país. É essencialmente uma filosofia política. Está provada e comprovada que a eleição (dinheirocracia) não acaba como num passe de mágica, com a fome, o desemprego, o analfabetismo, a corrupção, a mortalidade infantil e o subdesenvolvimento crónico. Fradique de Menezes, tal qual como Miguel Trovoada e todos os seus respectivos governos tentaram induzir a população a pensar que a democracia se limita ao processo eleitoral e que, as demais regras são irrelevantes. Tal como Miguel Trovoada, Fradique de Menezes e os seus governos sugerem ser personalidades que não têm compromisso com a existência. Isto porque, enquanto os sãotomenses correm como “bichos” no seu dia-a-dia, a procura de algo para comer, os dirigentes ficam a ver sem se fazer nada. Nos olhos dos governantes lê-se a indiferença que as existências da população lhes provocam. Isto significa que, há alguma vantagem em nada ter a perder. Este Presidente da República e o que lhe antecedeu, este governo assim como os que lhe antecederam parecem não terem ainda percebido o real momento político que se vive em STP. A decepção das populações é real e duradoura. Chegou-se quase a uma situação em que os governantes e os governados vivem prisioneiros do medo e da imprevisibilidade. A luta do dia-a-dia é o único horizonte realista. Nesta ausência do verdadeiro espaço político, onde os representantes eleitos não cumprem nem fazem cumprir o seu papel, não podem existir cidadãos. Existem sim seres que, desprovidos de capacidade de acção sobre as condições de vida, no caso geralmente ao nível da subsistência, podem a todo o momento ser dizimados como animais. Sim, depois de 30 anos de independência, temos uma classe política incapaz, mal formada política e academicamente. Temos uma Assembleia Nacional decapitada, frágil, insegura, inculta e pouco representativa dos sãotomenses. Temos um governo desgovernado. Em suma, não me canso de o afirmar: Temos cego guia de cegos. Quem dúvida de que o golpe de Estado de 31 de Janeiro protagonizado por Tomé Vera Cruz, com a retirada das suas propostas do Orçamento Geral do Estado e das Grandes Opções do Plano/08 na sessão pública da Assembleia Nacional não tenha as mãos invisíveis de Fradique? Fradique gosta de ter ministros fracos, famintos, frágeis, pessoas que nada sabem fazer, capazes e treinados em corrupção, incompetentes, ou se quiser, personalidades descaracterizadas. Ou seja, por razões freudianas, personalidades, as quais ele “dá berros” e “puxa as orelhas”. Fradique adora ministros que aceita extemporaneamente alterar a lei do petróleo, assina o contrato enganador sobre a concessão de navegação aérea da ENASA e similares. Por enquanto, digamos, tipo Ovidio Pequeno e/ou Patrice Trovoada. Da recente história política, destas duas personalidades com patrocino de Fradique nada nos estranha. É a dita Singapura que Fradique queria fazer de STP com dois mandatos eleitorais – vigaristas, corruptos, mentirosos a dirigirem o país. Fradique tal como Miguel Trovoada detestam sãotomenses que pensam com as suas próprias cabeças. Tal como Miguel Trovoada, Fradique de Menezes prefere incompetentes e estúpidos. Ou seja, aqueles que para mascaram a sua verdadeira identidade andam de casaco, gravata, cabelo bem tratado se possível com a laca e gel, perfumado com perfume besta e sobretudo capaz de dizer sempre: sim senhor presidente, porque Somos Sãotomenses!



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